É ferramenta de aplicação do UDL (Universal Design for Learning ou Design Universal para a Aprendizagem) que visa oferecer aos estudantes múltiplas formas de exposição a um conteúdo, múltiplas formas de expressão do entendimento que tiveram do mesmo e múltiplas formas de envolvimento com ele.

Contexto de uso

Quando o professor deseja um maior envolvimento de cada estudante, levando em consideração as preferências pessoais desse estudante, seu estilo de aprendizagem, interesses e habilidades.

As Trilhas de Aprendizagem podem ser utilizadas em momentos especiais, como revisões ou recapitulações de conteúdo, ou como parte da rotina do dia a dia de aprendizado de uma turma. Podem ser associadas à sala de aula invertida ou a práticas de EAD.

Figura: Vantagens Trilhas de Aprendizagem

Fonte: Lima, P., Inovação e Renovação Académica: Guia Prático de utilização das metodologias ativas, Editora Ferp, 2020, http://www.ugb.edu.br

Recomendações

É preciso planeamento e organização na elaboração das trilhas. Quanto à sua aplicação, elas precisam ser acompanhadas pelo professor para garantir que o estudante tem o conteúdo.

Sequência Didática

1. Preparar apresentações diversificadas do conteúdo a ser lecionado;
2. Definir os meios a ser utilizados, para se saber quais as tarefas que os estudantes terão que fazer dentro de cada trilha;
3. Definir as atividades que definem as trilhas, como perguntas de domínio de conteúdo ou atividades de escolha do nível;
4. Distribuir as apresentações e atividades de forma que constituam trilhas de graus diferentes de conhecimento;
5. Acrescentar atividades de produção (tais como: cantar uma música relacionada como resolver um desafio matemático, declamar um poema composto em cinco minutos ou dar uma aula sobre o tema) que cada estudante ou grupo terá que cumprir para poder progredir para o nível seguinte;
6. Escolher uma atividade desafiadora e de longa elaboração como encerramento das trilhas mais curtas;
7. Se as atividades de produção forem construídas online, podem ser utilizadas ferramentas específicas, como:
   • Google Drawing, Canva ou, para desenhar ou criar imagens;
   • Google My Maps para fazer mapas com marcações;
   • Google Slides, para apresentações colaborativas;
   • Powtoon, para criar quadrinhos;
   • Vocaroo, para gravar áudio ou Flipgrid, para gravar áudio ou vídeo;
   • Smore, para fazer jornais ou informativos; etc.
8. Caso se opte pela realização das atividades online, inserir um link para aceder à ferramenta correspondente a cada atividade no ponto certo de cada trilha. Deve-se entregar as Trilhas aos estudantes, em papel ou em forma de link para que cada um possa aceder.
9. Explicar que cada estudante ou grupo seguirá uma trajetória própria, personalizada, de acordo com as escolhas feitas.
10. Circular pela sala, tirando dúvidas e verificando que cada estudante está ocupado com uma atividade que lhe interessa.
11. Os estudantes apresentam as atividades de produção e compartilham com a turma as aprendizagens e as impressões sobre o conteúdo.