DIAGRAMA ISHIKAWA

Em 1982, Kaoru Ishikawa, criou o Diagrama de Ishikawa, denominado também como Diagrama de “Causa e Efeito”, “Diagrama Espinha de peixe” e “Diagrama 6M”, que é uma ferramenta eficiente para analisar e resolver problemas.

É um diagrama gráfico, usado na gestão e controle da qualidade de diversos processos, tem como intuito fazer com que os envolvidos reflitam sobre as causas e razões possíveis de um problema.

O Diagrama de Causa e Efeito permite estabelecer quais são as causas que originam um determinado efeito.

Para Seleme; Stadler (2012) há dois métodos muito utilizados na construção do diagrama e ambos permitem melhorias e conhecimento do processo, representando os fatores fundamentais da qualidade:

Figura: Métodos de Utilização

Fonte:  Merçon. L., Inovação e Renovação Académica: Guia Prático de utilização das metodologias ativas, Editora Ferp, 2020, http://www.ugb.edu.br

 

  • Diagrama de causa-efeito para identificação de causas: é aplicada num problema existente com a tentativa de identificar as possíveis causas de seu aparecimento. É importante ter todos os dados do processo para que possa realmente constatar as causas que deram origem ao efeito.
  • Diagrama para levantamento sistemático das causas: usado para estruturar o problema com objetivo de solucioná-lo, por meio da identificação sistemática das causas.

Contexto de uso

O Diagrama de Causa e Efeito deve ser utilizado para detetar as causas de um determinado problema, por meio de uma melhor visualização da relação entre a causa e o efeito, ou seja, apontar possíveis estratégias na resolução de um problema projetando um determinado resultado (Brassard; Ritter, 1994).

A ferramenta apresenta algumas vantagens, tais como:

Figura: Vantagens do Diagrama Ishikawa

Fonte: Merçon. L., Inovação e Renovação Académica: Guia Prático de utilização das metodologias ativas, Editora Ferp, 2020, http://www.ugb.edu.br

 

Recomendações

A ferramenta apresenta algumas desvantagens, como:

  • As pessoas envolvidas no processo têm que ter a perceção do processo;
  • É uma metodologia diferente da tradicional, por isso para ter sucesso precisa-se de uma estrutura organizacional favorável;
  • Exige o conhecimento do processo a ser avaliado;
  • Não há histórico ou quadro evolutivo;
  • Não há sinalização se o problema é grave ou não.

 

 

 

Sequência Didática

O diagrama é de fácil estruturação e interpretação, sendo uma das ferramentas mais eficazes, utilizadas nas ações de aperfeiçoamento e controle de qualidade nas organizações. Permite agrupar e visualizar as várias causas que estão na origem de qualquer problema, correção de falhas e melhorias de resultados.

Possui uma semelhança com a espinha de peixe, por isso é conhecido por este nome, pois as causas iminentes de um determinado problema são estruturadas hierarquicamente e são categorizados em seis tipos: materiais, mão de obra, método, máquina, medida e meio ambiente.

 

Construção do Diagrama:

  1. Definição do problema.
  2. Traçar a linha principal (problema) e as outras seis linhas transversais (materiais, mão de obra, método, máquina, medição e meio ambiente), cada uma representando uma categoria de causas.
  3. Reunir os participantes e indicar um responsável pelo diagrama e em conjunto refletir sobre o problema e sugerir as causas relevantes.
  4. Fazer uma análise qualitativa das causas sugeridas e definir as mais importantes para o surgimento do problema.
  5. Enviar as análises para o gestor, para tomarem as providências necessárias para que as falhas sejam eliminadas.
  6. Elaborar um plano de ações.

 

Figura: Diagrama Causa-Efeito ou Espinha de Peixe

Fonte: Adaptado de Sant’ Ana, Blauth, 1999

 

Referências

Bond, M.T.; Busse, A.; Pustilnick, R. Qualidade total: o que é e como alcançar [livro eletrônico]. Curitiba: Intersaberes, 2012.

Brassard, M.; Ritter, D.O. O impulsionador da memória II: um guia de bolso com ferramentas para melhoria contínua e o planejamento eficaz. Salem: Goal/QPC, 1994.

Mello, C. H. P. (Oro.) Gestão da qualidade. São Paulo: Pearson, 2011.

Merçon. L., Inovação e Renovação Académica: Guia Prático de utilização das metodologias ativas, Editora Ferp, 2020, http://www.ugb.edu.br

Santana, R.F.; Blauth, R. Gestão da qualidade. Curitiba: ISPG, 1999, Apostila.

Seleme, R.; Stadler, H. Controle da qualidade: as ferramentas essenciais [livro eletrónico].

Este guia visa ser um elemento facilitador aos docentes no processo de implementação das metodologias ativas de ensino e aprendizagem, sem a pretensão de abranger profundamente a temática teórica das metodologias, direcionado para o sentido prático do “saber fazer” como uma ferramenta útil que indique de forma clara e objetiva, os procedimentos essenciais para implementar as metodologias ativas.

POCH Logótipos

Conheça os outros projetos:

Rede de Cooperação
Connecting@Job
Tutoria
Microcredenciais
Remote Assessment
Portal Científico

© 2023 Copyright: ISLA-IPGT  – Política de Privacidade –  Contactos